terça-feira, 26 de julho de 2011

Análise do game da semana: BULLETSTORM


Kill with Skill
Trocadilho simples mas que resume em si a experiência do jogo, Bulletstorm veio com duas promessas que muitos FPSs atuais fizeram, mas poucos conseguiram cumprir: Jogabilidade diferenciada e o bom e velho jeitão frenético dos FPSs clássicos, e Bulletstorm pode não ter sido um marco total, mas realmente cumpriu a promessa, o que faltou? Pouca coisa, como um fps comum ele cumpre muito bem suas responsabilidades e na parte em que inova realmente diverte, porém acho que o que falta é a sequência ser anunciada para
torna-lo aquele game que  marcou época pra quem jogou e ficou marcado para os gamers que o ainda jogarão. Tudo flui de maneira muito simples, o jeito durão encontrado em todo personagem não incomoda, afinal são todos mercenários solteirões e cheios de experiência nessas matanças portanto prepare seu ouvido para muitos palavrões e piadinhas infames entre os membros.

Historia
Grayson Hunt ( protagonista) é considerado um mercenário exemplar, muito habilidoso, durão e participava de uma equipe que sempre conquistava seus objetivos, comandados pelo General Sorrano. Gray e sua equipe cumpriam suas missões sem questionamentos até que um dia descobriram estar matando inocentes para executar pouco a pouco os planos de Sorrano. Ao descobrirem Gray e a equipe se voltam contra Sorrano, mas acabam tendo problemas no confronto e acabam por parar em um planeta cheio de criatura bizarras ( com direito a plantas carnívoras e tudo) e precisam lutar pela sobrevivência e para que consigam deixar o planeta, apesar de toda a equipe de Gray não ter necessariamente sobrevivido, isso por que seu único amigo que ainda vive, Ishi Sato, agora é meio ciborg e tem uma personalidade um tanto quanto instável devido aos implantes. A história te reserva um algo a mais mas não espere nada fantástico, afinal Bulletstorm não tem  pretensão alguma em te prender pela história.









Vem pra cá, vai pra lá.
Não, isso não tem nada a ver com o programa do Silvio Santos, estamos falando apenas de alguns dos aspectos inovadores do jogo: o Leash ( uma espécie de de raio que puxa seu oponente ou alguns objetos para perto de ti) e também o Kick ( que se baseia simplesmente em dar um chute de machão nas coisas para abrir caminho ou em inimigos para ganhar espaço) e o mais legal das duas possibilidades é que tanto puxando  o inimigo quanto chutando-o ele se desloca em slow motion, o que nos da tempo para pensar em que Skill Kill iremos empregar dessa vez, e ai vem outro aspecto diferencial de Bulletstorm, você pode interagir com os objetos e cenários para fazer skill kills, que lhe rendem pontos para comprar balas e habilidades especiais das armas etc, desde chutar um inimigo num penhasco ou chuta-lo contra uma parede de espinhos até algumas especiais das armas ou de bosses como chutar a bunda de um quando ele estiver abaixado, existem muitos tipos diferentes de Skill Kills que dão o gostinho de coisa nova em Bulletstorm e você vai querer tentar todos.


Brand New com gostinho de Old School
Bulletstorm tem fatores inovadores que diferenciam o jogo de uma forma geral, porém ainda existem Shooters que inovam mas não recebem destaque, em que Bulletstorm se diferencia desse tipo de game então? A nostalgia, o game inova mas também te leva pros tempos do frenético Doom ou Quake, em que ao final de cada wave de inimigos estávamos até ofegantes de tanta ação. Bulletstorm foi talvez o único game desta geração que passou essa ação empolgante, sem limitações com o real ( apesar do realismo ser uma das peças chaves para qualquer game, Bulletstorm consegue o dispensar quase todo sem perder crédito), sem firulas e com a capacidade de te fazer imergir na história sem nem mesmo ter uma considerável para contar.


Fazendo bonito
Outro destaque de Bulletstorm são seus gráficos, utilizando a mesma engine gráfica de Gears of War porém mostrando o que ela será capaz de mostrar ( ainda melhor) no Gears of War 3. Para quem sempre disse que a Unreal Engine era um motor confuso que era bonito mas com muita poluição gráfica a People Can Fly e a Epic Games ( mesma produtora de Gears of War) mostraram que não é bem assim. Apesar de algumas fases  de Bulletstorm serem um pouco mais poluídas visualmente ( devido somente ao aspecto da fase em si) o jogo apresenta muitos lugares ensolarados e menos devastados e é aí que a Unreal Engine mostra do que é capaz, Bulletstorm tem gráficos belíssimos e uma vasta paleta de cores, efeitos de luz e sombra impecáveis, principalmente quedas na taxa de frames ( FPS) quase imperceptíveis e texturas em alta resolução e fidelidade muito boas.



Dos Casuais aos Hardcores
Sabe aquele jogo que você poe quando vem uma turma de amigos não muito gamers na sua casa e todo mundo gosta? Poucos jogos fazem isso mas Bulletstorm é definitivamente um desses, você pode passar horas jogando ou simplesmente pegar pra curtir um pouco com os amigos, a regra em Bulletstorm é divertir e quanto a isso não se preocupe, ele diverte e muito.










Vem pra cá seu maldito...revolver?
O grande contra de Bulletstorm esta em seus bugs, que não são muitos mas alguns podem ser letais diante da  horda errada de inimigos, como por exemplo mirar o leash ( seu equipamento que puxa inimigos para perto de você) em um inimigo e ele ser lançado para o outro lado te trazendo apenas munição, ou o fato do leash ( pelo menos até a metade do jogo) facilitar de mais as coisas, já que ele atravessa paredes e obstáculos, fazendo geralmente com que seus inimigos façam o mesmo ( a não ser que pelo percurso haja algum skill kill de ambiente) o que não é de todo mal, mas pra que facilitar um jogo que é pra ser insano certo? O jogo também te reserva bugs como ficar preso entre uma caixa e uma parede que você sei la como entrou, mas sair que é bom, e outros bugs singulares, mas que pouco atrapalham a experiência total do jogo.

Era uma vez...um mercenário machão que queria vingança, fim!
Bulletstorm não precisa necessariamente de uma historia certo? Ele tem como foco ser um jogo de tiro frenético porém a falta que ele comete nesse quesito não é não ter historia e sim desmembrar o pouco que tem, Bulletstorm vai direto ao ponto, o que não é nem um pouco incomodo para o próprio jogo, porém em alguns momentos a historia muda sem grandes detalhes, você está nos destroços e na outra missão está nas planícies límpidas fazendo parecer que a diversidade do game foi mais presada do que a pouca e satisfatória historia que tem.









Bulletstorm é um ótimo jogo e que mostrou todo o potencial da produtora People Can Fly, ele mistura tudo o que você jogador de FPS está buscando ( até jogos de guerra são bons mas você não vai se arrepender) isso inclui: Jogabilidade diferenciada e insana e um universo diversificado e divertido. Desde os jogadores mais assíduos até os menos frequentes, este jogo VAI te prender e te cativar,e se você busca diversão Bulletstorm é um prato cheio e ao chegar ao fim você vai com certeza esperar pelo próximo. Os erros que o jogo apresenta podem acabar nem te desagradando, apesar de alguns bugs incômodos o jogo mostra que divertir é difícil mas satisfatório, o jeitão machão dos personagens também diverte, e a trilha sonora e os diálogos dão a pitada final para transformar Bulletstorm em um jogo que você deve jogar e que te deixará esperando por uma sequência.


Imagens/ Trailer/ Gameplay


Prepare-se para momentos de pura insanidade regada a balas e muitos inimigos



A diversão e diversificação andam lado a lado então, let's kick some asses!


Faça como quiser, elimine seus inimigos de maneiras diferentes e impiedosas
e ainda ganhe com isso!


Trailer by IGN



Gameplay by IGN

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