terça-feira, 26 de julho de 2011

Análise do game da semana: BULLETSTORM


Kill with Skill
Trocadilho simples mas que resume em si a experiência do jogo, Bulletstorm veio com duas promessas que muitos FPSs atuais fizeram, mas poucos conseguiram cumprir: Jogabilidade diferenciada e o bom e velho jeitão frenético dos FPSs clássicos, e Bulletstorm pode não ter sido um marco total, mas realmente cumpriu a promessa, o que faltou? Pouca coisa, como um fps comum ele cumpre muito bem suas responsabilidades e na parte em que inova realmente diverte, porém acho que o que falta é a sequência ser anunciada para
torna-lo aquele game que  marcou época pra quem jogou e ficou marcado para os gamers que o ainda jogarão. Tudo flui de maneira muito simples, o jeito durão encontrado em todo personagem não incomoda, afinal são todos mercenários solteirões e cheios de experiência nessas matanças portanto prepare seu ouvido para muitos palavrões e piadinhas infames entre os membros.

Historia
Grayson Hunt ( protagonista) é considerado um mercenário exemplar, muito habilidoso, durão e participava de uma equipe que sempre conquistava seus objetivos, comandados pelo General Sorrano. Gray e sua equipe cumpriam suas missões sem questionamentos até que um dia descobriram estar matando inocentes para executar pouco a pouco os planos de Sorrano. Ao descobrirem Gray e a equipe se voltam contra Sorrano, mas acabam tendo problemas no confronto e acabam por parar em um planeta cheio de criatura bizarras ( com direito a plantas carnívoras e tudo) e precisam lutar pela sobrevivência e para que consigam deixar o planeta, apesar de toda a equipe de Gray não ter necessariamente sobrevivido, isso por que seu único amigo que ainda vive, Ishi Sato, agora é meio ciborg e tem uma personalidade um tanto quanto instável devido aos implantes. A história te reserva um algo a mais mas não espere nada fantástico, afinal Bulletstorm não tem  pretensão alguma em te prender pela história.









Vem pra cá, vai pra lá.
Não, isso não tem nada a ver com o programa do Silvio Santos, estamos falando apenas de alguns dos aspectos inovadores do jogo: o Leash ( uma espécie de de raio que puxa seu oponente ou alguns objetos para perto de ti) e também o Kick ( que se baseia simplesmente em dar um chute de machão nas coisas para abrir caminho ou em inimigos para ganhar espaço) e o mais legal das duas possibilidades é que tanto puxando  o inimigo quanto chutando-o ele se desloca em slow motion, o que nos da tempo para pensar em que Skill Kill iremos empregar dessa vez, e ai vem outro aspecto diferencial de Bulletstorm, você pode interagir com os objetos e cenários para fazer skill kills, que lhe rendem pontos para comprar balas e habilidades especiais das armas etc, desde chutar um inimigo num penhasco ou chuta-lo contra uma parede de espinhos até algumas especiais das armas ou de bosses como chutar a bunda de um quando ele estiver abaixado, existem muitos tipos diferentes de Skill Kills que dão o gostinho de coisa nova em Bulletstorm e você vai querer tentar todos.


Brand New com gostinho de Old School
Bulletstorm tem fatores inovadores que diferenciam o jogo de uma forma geral, porém ainda existem Shooters que inovam mas não recebem destaque, em que Bulletstorm se diferencia desse tipo de game então? A nostalgia, o game inova mas também te leva pros tempos do frenético Doom ou Quake, em que ao final de cada wave de inimigos estávamos até ofegantes de tanta ação. Bulletstorm foi talvez o único game desta geração que passou essa ação empolgante, sem limitações com o real ( apesar do realismo ser uma das peças chaves para qualquer game, Bulletstorm consegue o dispensar quase todo sem perder crédito), sem firulas e com a capacidade de te fazer imergir na história sem nem mesmo ter uma considerável para contar.


Fazendo bonito
Outro destaque de Bulletstorm são seus gráficos, utilizando a mesma engine gráfica de Gears of War porém mostrando o que ela será capaz de mostrar ( ainda melhor) no Gears of War 3. Para quem sempre disse que a Unreal Engine era um motor confuso que era bonito mas com muita poluição gráfica a People Can Fly e a Epic Games ( mesma produtora de Gears of War) mostraram que não é bem assim. Apesar de algumas fases  de Bulletstorm serem um pouco mais poluídas visualmente ( devido somente ao aspecto da fase em si) o jogo apresenta muitos lugares ensolarados e menos devastados e é aí que a Unreal Engine mostra do que é capaz, Bulletstorm tem gráficos belíssimos e uma vasta paleta de cores, efeitos de luz e sombra impecáveis, principalmente quedas na taxa de frames ( FPS) quase imperceptíveis e texturas em alta resolução e fidelidade muito boas.



Dos Casuais aos Hardcores
Sabe aquele jogo que você poe quando vem uma turma de amigos não muito gamers na sua casa e todo mundo gosta? Poucos jogos fazem isso mas Bulletstorm é definitivamente um desses, você pode passar horas jogando ou simplesmente pegar pra curtir um pouco com os amigos, a regra em Bulletstorm é divertir e quanto a isso não se preocupe, ele diverte e muito.










Vem pra cá seu maldito...revolver?
O grande contra de Bulletstorm esta em seus bugs, que não são muitos mas alguns podem ser letais diante da  horda errada de inimigos, como por exemplo mirar o leash ( seu equipamento que puxa inimigos para perto de você) em um inimigo e ele ser lançado para o outro lado te trazendo apenas munição, ou o fato do leash ( pelo menos até a metade do jogo) facilitar de mais as coisas, já que ele atravessa paredes e obstáculos, fazendo geralmente com que seus inimigos façam o mesmo ( a não ser que pelo percurso haja algum skill kill de ambiente) o que não é de todo mal, mas pra que facilitar um jogo que é pra ser insano certo? O jogo também te reserva bugs como ficar preso entre uma caixa e uma parede que você sei la como entrou, mas sair que é bom, e outros bugs singulares, mas que pouco atrapalham a experiência total do jogo.

Era uma vez...um mercenário machão que queria vingança, fim!
Bulletstorm não precisa necessariamente de uma historia certo? Ele tem como foco ser um jogo de tiro frenético porém a falta que ele comete nesse quesito não é não ter historia e sim desmembrar o pouco que tem, Bulletstorm vai direto ao ponto, o que não é nem um pouco incomodo para o próprio jogo, porém em alguns momentos a historia muda sem grandes detalhes, você está nos destroços e na outra missão está nas planícies límpidas fazendo parecer que a diversidade do game foi mais presada do que a pouca e satisfatória historia que tem.









Bulletstorm é um ótimo jogo e que mostrou todo o potencial da produtora People Can Fly, ele mistura tudo o que você jogador de FPS está buscando ( até jogos de guerra são bons mas você não vai se arrepender) isso inclui: Jogabilidade diferenciada e insana e um universo diversificado e divertido. Desde os jogadores mais assíduos até os menos frequentes, este jogo VAI te prender e te cativar,e se você busca diversão Bulletstorm é um prato cheio e ao chegar ao fim você vai com certeza esperar pelo próximo. Os erros que o jogo apresenta podem acabar nem te desagradando, apesar de alguns bugs incômodos o jogo mostra que divertir é difícil mas satisfatório, o jeitão machão dos personagens também diverte, e a trilha sonora e os diálogos dão a pitada final para transformar Bulletstorm em um jogo que você deve jogar e que te deixará esperando por uma sequência.


Imagens/ Trailer/ Gameplay


Prepare-se para momentos de pura insanidade regada a balas e muitos inimigos



A diversão e diversificação andam lado a lado então, let's kick some asses!


Faça como quiser, elimine seus inimigos de maneiras diferentes e impiedosas
e ainda ganhe com isso!


Trailer by IGN



Gameplay by IGN

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Novo Parceiro GAMER EXPERIENCE!

Mais uma vez visando tornar o conteúdo ainda mais completo para nossos leitores, fechamos parceria com o blog Gamer Experience, um blog de notícias desta vez sobre games em geral, o blog é muito bem estruturado trazendo notícias de primeira linha, espero que gostem.

Caso você queira fechar parceria ou publicar as análises do Game Semana também, mande um email para lucas-fmartins@hotmail.com e entraremos em contato assim que possível, Obrigado.

domingo, 24 de julho de 2011

[PARCEIRO] Newsbox360br!

O Game Semana é um blog direcionado a Análises de jogos, porém todo gamer gosta de saber as novidades certo?
Portanto para não deixar nosso leitor na mão, o Game Semana indica o blog Newsbox360br  para que vocês fiquem por dentro das maiores novidades sobre o console da Microsoft.

Se você tem um site ou blog e quer ser um parceiro também e postar as análises do Game Semana em sua página   entre em contato pelo email: lucas-fmartins@hotmail.com.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Lançamentos para o mês de Agosto!

faltando menos de 10 dias para o fim do mês o Game Semana resolveu listar o jogos que estarão sendo lançados no mês que vem, assim você já pode começar a salvar uma graninha.
             
Data                Título                          Gênero             Plataforma
16/08/2011      No more Heroes          Ação           PS3 e Xbox360
                                         Heroes Paradise


      
                    Data                Título                          Gênero             Plataforma                                      
                    23/08/2011      Deus Ex:                      FPS            PC, PS3 e Xbox360
                                          Human Revolution




 Data               Título                          Gênero             Plataforma 
         24/08/2011         Lord Of The Rings        RPG de ação     Xbox360,PC e PS3
                                         War in the north




Data               Título                              Gênero             Plataforma  
30/08/2011           Madden NFL 12                    Esporte                    Xbox360 e PS3




Data               Título                              Gênero             Plataforma
30/08/2011                Bodycount                      Ação                       Xbox360 e PS3

quarta-feira, 20 de julho de 2011

ANÁLISE MAFIA 2


Pegue sua Thompson e me encontre no restaurante.
Versatilidade, enredo marcante e com a vantagem de ser sucessor de um grande sucesso para PC, Mafia 2 se destaca por belos gráficos e jogabilidade imersiva. No melhor estilo sandbox, porém mais linear do que o padrão do gênero, Máfia 2 tem a intensão principal de te mostrar a realidade nua e crua da máfia italiana, e basicamente conta elementos reais de como a supremacia italiana entrou em declínio na America em uma cidade fictícia, Empire bay no entanto não parece nada fictícia, tendo detalhes de uma cidade americana realista dos anos 40-50, no geral todos os elementos do jogo fluem bem, desde como você dirige os carros ( para os que esperam pegar um carro e sair como em GTA pela cidade eu diria para ao entrar ligar o controlador de velocidade e ter um passeio seguro), até a naturalidade das pessoas pelas ruas, não parecendo apenas transeuntes como em GTA, mas como se realmente estivessem indo a algum lugar, entretanto nem tudo é superior apesar de pouco realmente estragar a experiência em si.

História
Mafia 2 conta a historia de Vito Scaletta, nascido na Sicília em 1925, por serem muito pobres, sua família foi tentar a sorte na terra das maravilhas, os Estados Unidos, mais precisamente na bela cidade de Empire Bay mas a sorte não os recebeu de braços abertos. Quando já era jovem Vito conhece um rapaz arruaceiro que se tornaria seu melhor amigo Joe Barbaro e anos depois durante um assalto juntos, Vito acaba sendo preso, como o país passava pela segunda guerra mundial e Vito era muito jovem, lhe deram a seguinte escolha: ir à guerra ou ir à prisão, ele preferiu ir à guerra,  lá ele participa da invasão americana à Sicilia onde acaba levando um tiro não muito grave, mas que lhe ofereceu uma licença de descanso em casa, na recepção de volta estava Joe, que logo o leva para um bar para conversarem, e digamos que dá um jeitinho para que Vito não precise mais voltar à guerra, ao ir para casa Vito descobre que seu pai faleceu e deixou uma dívida um pouco salgada para uma família tão pobre de imigrantes, então Vito sabe que precisa arrumar dinheiro, e rápido, ao contar o ocorrido a Joe, ele tem uma ideia, mas que obviamente não seria nenhum trabalho limpo.
E assim começa a jornada de Vito Scaletta, cheia de altos e baixos, reviravoltas, e uma grande bola de neve que se forma sem se ver.








Como na vida real 
Depois de termos ótimos sandbox's de ação mas muito parecidos na sua jogabilidade, temos a impressão que pegaremos Mafia 2 e atiraremos como loucos com armas destruidoras, ou destruiremos toda a cidade simplesmente para causar o caos certo? Errado, aqui o microrrealismo e o macrorrealismo são levados à sério, detalhes como ter de abastecer seus carros ( apesar de não ser realmente necessário), trocar a placa quando seu carro é procurado, trocar de roupas quando procurado pela policia, ou  por exemplo, nos primeiros capítulos em uma Empire Bay esbranquiçada pela neve, ao roubar um carro ao relento note que haverá neve sobre todo o carro, mas ao sair acelerando pelas ruas, você verá essa neve se dissipar até que seu carro fique apenas com neve grudada na sujeira, sujeira essa que você adquire indo para as regiões não asfaltadas de Empire Bay, e esta também que pode ser retirada ao passar por um lava rápido, são esses detalhes que junto ao enredo, te jogam para dentro do jogo, e te prendem por toda a experiência,


Com polícia não se brinca!
Um dos pontos divertidos deste jogo é que aqui os policiais não ligam muito para te prender, ao bater em um carro na frente dela por exemplo e sair correndo, eles irão atrás de você para te prender, assim como ao passar em alta velocidade do lado dela também, porém de um misero tiro em um policial e veja a coisa ficar digamos tensa, assim eles tentarão te matar com armas leves, mas tantas viaturas brotam, que não tem como você não matar um ou dois policiais, ai sim você vai ter problemas, eles tentarão te matar com armas pesadas como shotguns e metralhadoras e você dificilmente vai durar algum tempo estando apé ( falaremos o porque do sublinhado mais tarde), pode ser um aspecto exagerado? Até que sim, mas é também o que diferencia o jogo dos demais, em que a policia é tão letal e ofensiva quanto qualquer outro NPC, isso dá o toque de ser humano e por mais mafioso que você seja, você está sozinho contra algumas viaturas.

Muito belo dio mio!
Estamos falando de um jogo de 2010, que não é tão distante mas que já mostra uma diferença quanto aos gráficos atuais, porém a riqueza em detalhes e texturas é incrível, as texturas das roupas, das faces ( pelo menos dos NPCs principais) são extremamente detalhadas ( destaque para a cicatriz no rosto de Vito), Empire Bay também foi uma cidade criada minunciosamente, tendo uma variedade muito grande de texturas e pouquíssimas em baixa resolução, a iluminação, sombras, brilhos, tudo funciona com muita naturalidade, os túneis de Empire Bay deixam qualquer um com cara de "Nossa!", todos os cenários, personagens principais e veículos foram trabalhados arduamente para alcançar este visual requintado, e por último, obviamente não é nenhum L.A. Noire mas o jogo consegue convencer com alguns olhares, numa das últimas discussões com um velho amigo, Vito apresenta uma cara de preocupação e  medo ao mesmo tempo que surpreendem, mas durante todo o jogo, alguns nuances de sentimentos são vistos nas faces de alguns personagens, o que poucos jogos tinham.

A máfia italiana como ela realmente foi
 Obviamente o game não deixa de contar sua própria história, fictícia em uma cidade fictícia, mas a forma como ele retrata a queda ( ou o inicio da queda) da máfia italiana e a vida de um jovem mafioso são muito realistas, o jogo mostra como é viver da violência: divertido, prazeroso e enriquecedor, porém nada seguro ou calmo, com consequências árduas pelos seus atos, e acima de tudo, você percebe que é uma cobra lidando com muitas outras ainda maiores que ti, ou seja, em quem confiar? É dessa forma imersiva que Mafia 2 quer te mostrar que ser um mafioso é muito mais que usar sobretudo, chapéu e ter uma Thompson.








Mira essa porcaria pra lá!
A IA do jogo flui bem, porém, quando você está acompanhado de algum NPC e ele precisa atirar, você tem que tomar cuidado, isso se deve ao fato de que algumas vezes os NPCs começam atirando no inimigo e terminam por atirar nos lustres ou carpete, ou pior, quando eles querem andar e atirar ao mesmo tempo eles acabam se virando para todos os lados, balançando suas armas para cima e para baixo disparando contra quem estiver na frente, este "bug" acontece com uma certa frequência, que acaba por se chocar com a ideia de realismo que o jogo te passa, e o pior de tudo isso, é que os tiros desses NPCs também te atingem, o que em uma situação em que você já não inspira tanta saúde pode te levar à morte, um "bug" um pouco prejudicial certo?

Ei mecânico, quero meu dinheiro de volta!
Durante o jogo você tem a opção de "tunar" seus carros, ok eram anos 40-50 sim mas tudo bem, e vai ter uma hora que você vai conseguir uma boa quantia em dinheiro, mas gastar com isso é besteira, você provavelmente gastará mil dólares para que seu carro mude 5%, isso com os tunning silver e gold equipados, portanto, se você preferir gaste esse dinheiro comprando todas as roupas, armas, essas coisas, será mais útil.

Uma boa história, mas era isso que você esperava?
O enredo do jogo é muito realista e bem desenvolvido, isso sem dúvidas, mas para quem jogou o Mafia para PC pode rolar uma certa frustração no quesito "ser um mafioso". Apesar de toda a violência e do seu contato permanente com a máfia, você só será um mafioso mesmo depois de 3/4 do jogo, deixando assim toda aquela experiência ala Don Corleone, cheio de missões mafiosas que todos esperávamos para os últimos capítulos, não que isso tire qualquer graça do jogo, por que a historia é muito interessante e bem contada, mas ele peca em te dar aquele gostinho de mafioso para um pouco tarde de mais.


Ok, com a policia se brinca um pouquinho..
Apesar da policia ser letal quando você estiver apé, quando ao volante escapar dela é fácil até de mais, basta fazer uma volta toda no quarteirão e você poderá transitar tranquilamente pelas ruas de Empire Bay, uma falta um tanto grave quando comparado ao realismo de quando se está  apé.







Máfia 2 é um jogo de muito bom gosto, pode não ter sido um marco, apresentado alguns defeitos aqui outros ali, mas no geral é um jogo que te divertirá bastante durante a campanha, versátil, realista, intrigante, com alguns elementos diferenciados dos demais do gênero, e que acima de tudo te mantém jogando até o final, a experiência é muito válida e possivelmente vai te fazer esperar os tais pequenos detalhes nos próximos sandbox que você for jogar, um trabalho minucioso da 2K que mais uma vez se mostrou detalhista e inteligente em suas produções.

Imagens/Trailer/Gameplay
Algumas amizades são importantes certo?


Desse jeito você não dura muito não.


Terno preto e uma Thompson, nada como a máfia italiana.

Em Mafia 2 é assim que se resolvem as coisas.



Trailer


gameplay

sábado, 16 de julho de 2011

Nova Politica de Análises

O Game Semana tem dado certo, porém o atual formato das análises limita muito detalhes mais profundos sobre os jogos analisados, portanto estamos estabelecendo uma nova politica, que visa tanto simplificar quanto detalhar mais as análises, vamos à descrição do novo formato:

Sistema de Notas
O sistema atual de notas (baseado em Enredo, Jogabilidade, Gráficos, Sons e Inovação) continuará existindo, porém sem detalhes sobre cada nota, as notas serão justificadas num campo que explicaremos logo a baixo, portanto, as notas dadas para os quesitos serão apenas avaliações e ajudarão a formar a nota final que será justificada na aba "Portanto", que servirá como um resumo total da experiência que o game proporciona.

Ainda sobre o sistema de notas, a nota final será classificada em: Raro ( Nota 10), Grandioso (Notas 9-8), Recomendado ( Notas 7-6), Bom ( Nota 5), Pobre (Notas 4-3) e por fim Lastimável ( Notas 2-1). Sendo assim, o Game Semana irá adotar uma conduta mais rígida de avaliação, desta vez voltado para o cenário gamer atual e não para opiniões introspectivas, portanto digamos que um jogo recebe a média final "Bom", significa que não é um grande jogo, peca em alguns aspectos, mas ainda pode proporcionar uma experiência razoável para o jogador, talvez a nota que será mais vista aqui será Recomendado, pois ela se aplica a um jogo que você vai gostar e com pontos positivos e experiência bem chamativos, Grandioso são para jogos que fogem do normal e que se destacam dos demais e finalmente o Incrível será um nota pouquíssimo utilizada, pois ela mostrará o jogo (quase) perfeito, ele terá de ter pontos negativos quase nulos( porque nenhum jogo é perfeito) ou que interferem quase nada na experiência total do jogo. As notas Pobre e Lastimável serão para jogos realmente falhos, sem experiência produtiva ou destaque em aspecto algum quanto ao atual mercado gamer ( OBS: O mesmo acontece com as notas dos quesitos do game, um 5 em gráficos por exemplo, significa que o jogo tem gráficos aos quais já nos acostumamos, porém bonitos ).

O que é bom e o que não é.
Apesar logicamente das notas ainda terem destaque e serem decisivas para a avaliação do game, a análise em si será exposta nas três novas seções sendo: O Bom, O Ruim e para o resumo geral e explicação da média final termos a aba Portanto.

O Bom: será o campo responsável por explicar e apontar todos os pontos positivos do game, não se limitando às características das notas como antigamente.

O Ruim: Mostrará todos os campos negativos do jogo, também sem qualquer limitação característica, apenas serão apontados os pontos ruins em todos os aspectos

Portanto: Nessa aba teremos a explicação definitiva sobre a média final do game, se ele é válido ou não, apesar de pecar em tal coisa surpreende na outra, coisas desse tipo

A sessão História e Imagens/Trailer/ Gameplay continuarão no mesmo padrão, e agora também teremos a ficha técnica do game mostrando: Nome, Produtora, Gênero, Multiplayer (com explicação sobre co-op, split-screen, network ou qualquer modo multiplayer que o jogo suporta), Classificação Etária e por fim Data de Lançamento.

O post ficou longo, mas visa a explanação que pode acabar parecendo injusta a primeira vista, porém o Game Semana visa tornar-se mais critico e menos pessoal tendo assim que avaliar games sem qualquer valor introspectivo, apenas vendo como um jogo como os demais.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Análise do game da semana: OPERATION FLASHPOINT RED RIVER


Muito além de um jogo de tiro, OFRR apareceu para mim como uma opção a mais para dar bons tiros por um país oriental com muita areia e sol quente, porém, OFRR se mostrou um excelente desafio da forma como vinha esperando à alguns anos.

Muito além de apenas atirar
Para você que esperava por um jogo de tiro em que você não controlasse o Rambo, Red River é um prato cheio, o jogo chega a ser irritantemente realista, mesmo não atingindo a realidade nua e crua, foi definitivamente o FPS de guerra que mais se aproximou de um verdadeiro campo de batalha atual.

Historia:
O jogo se passa em 2013 e o cenário não é nada diferente do que vivemos atualmente, porém você se encontra no Tajiquistão, um pequeno pais que é o atual "próximo passo" nos planos da China e dos terroristas. Você, um soldado americano capitão do pelotão Bravo e que tem que se apresentar rapidamente para o combate pois a situação não é das melhores. Calcado de realismo a historia está longe de ser cinematográfica ou cheia de reviravoltas, porém o jogo prende pela jogabilidade, o seu ponto mais forte.

-Análise-

Enredo [7,0]: Red River não tem muito o que inventar no quesito enredo, por ter uma premissa real, as únicas coisas inesperadas e acontecimentos são naturais quando se trata de uma guerra, Tajiquistão também não é um dos lugares mais cinemáticos que você vai conhecer, para quem assistiu "Guerra ao Terror"  o cenário é muito familiarizado, em suma você está ali para cumprir objetivos de guerra, não para saltar de helicópteros ou casas que explodem atrás de você.

Inovação [8,0]: Um dos grandes pontos fortes de OFRR é a inovação, pequenos detalhes como o fato de você sangrar até a morte caso seja atingido em cheio e não tratar seus ferimentos, pequenos detalhes nas miras, alcance das armas e o simples e útil ( porém um tanto falho) sistema de táticas, quase todos são elementos explorados de uma forma ou outra por outros games, mas a junção deles e outros pequenos detalhes para formar um game realista como esse é inédita.

Gráficos [8,0]: Por ser um jogo recente ( Junho de 2011) os gráficos podem não seguir o ritmo "um melhor que o outro" atual do mercado, porém tem gráficos muito realistas e bonitos, com alguns defeitos em nivelações de terrenos em algumas partes, mas lembre-se, esse jogo oferece um mapa gigante para cada "fase" portanto os gráficos cumprem perfeitamente seu papel, além de que não podemos deixar de destacar o a riqueza quase única de detalhes das armas. Apesar de muito que se veja ser areia, os lances de luz/sombra e a luz do céu é muito fiel à vida real.

Sons [8,5]: Os sons por sua vez se destacam, os passos, os impactos, o surround de vozes a os disparos são impecáveis, em que o jogo peca? Nas dublagens, poderíamos dizer que elas sofrem algum delay mas essa demora apenas se refere ao fato de que os personagens meramente mexem a boca ( sem abri-la muito, para disfarçar esse fato) enquanto suas vozes saem, nada que estrague a experiencia do jogo, corra e escute as pedras de areia sobre suas botas, atire e sinta o impacto de sua Sniper, realmente digno de um FPS.

Jogabilidade [8,0]: Por pecar na IA de seus parceiros o jogo mereceria menos, os inimigos são desafiadores, mas só nos níveis mais altos de dificuldade, porém, a experiência do jogo é fantástica, é claro, se você aguarda por um simulador, há momentos de subir no jeep e esperar até chegar no ponto de partida, ou de simplesmente esperar um helicóptero vir busca-los, que podem trazer algum tédio, mas lembrem-se, ele imita a vida real, sem cut-scenes, você está lá, vivendo aquele momento. Quanto há guerra em si, você não é nenhum Rambo, ao ouvir alguém gritar "SNIPER!", não ache que você vai apenas procurar por ele e matá-lo, agache e procure cobertura e só quando estiver seguro procure-o cautelosamente para mata-lo, ir de peito aberto por ruas e vielas não é uma boa opção, detalhes de puro realismo proporcionam momentos em que você quer quebrar o disco de jogo, mas ao mesmo tempo não consegue parar de jogar.

Nota Final [8,0]: No geral, alguns aspectos de OFRR podem faze-lo detestar o jogo, as esperas e o fato de você morrer facilmente caso não use estratégias podem ser coisas que você vai detestar, por isso creio que este é um jogo divisor de opiniões, pois se você procurar e encarar tudo isso como uma guerra real vai ver que é o jogo mais propicio para isso no mercado atual, um ponto negativo para quem não fala inglês é que ( pelo menos no modo mais difícil) o jogo não te dá dicas precisas de como chamar um reforço aéreo por exemplo, mesmo sendo necessário para algumas missões, em suma, OFRR requer de você: paciência, estratégia, e acima de tudo a busca por um simulador de guerra.

Fotos/Gameplay/Trailer

Esperar pelo helicóptero vir nos buscar? Literalmente


Gráficos realistas e efeitos de luz/sombra bem definidos são imersivos




Debut Trailer by IGN



Gameplay